domingo, 20 de maio de 2012

A Relação dos jovens com a Igreja

" No dia seguinte, João encontrava-se de novo ali com dois dos seus discípulos. Então, pondo o olhar em Jesus, que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!» Ouvindo-O falar desta maneira, os dois discípulos seguiram Je-sus. Jesus voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles disseram-lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde moras?» Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde." (Jo 1, 35 -39)
Esta é a Palavra que me veio ao pensamento quando pensava no título desta partilha. E as partes em negrito são aquelas que realço nesta relação.
Para haver relação tem que haver pelo menos dois sujeitos que se conhecem e aqui temos os jovens e a Igreja.
Relação é diálogo, é encontro, é inter-acção, é descoberta, é aceitação, é respeito, é crescimento, é coo-peração, é intimidade.

É um grande e bonito desafio o de se viver em relação. Os jovens e a Igreja VIVEM esta relação. Recor-demos um grande encontro, as JMJ em Madrid, com a presença de 2 milhões de jovens a gritarem: "viva o papa, viva a Igreja, viva Jesus."
Os jovens escutam a Palavra como os discípulos de João Baptista. Olhemos o que acontece nesta Palavra:

1 – Jesus provoca, vem ao encontro – ao nosso encontro – "Jesus passa". Eis a relação e a sua neces-sidade. Senão fosse João Baptista a dizer: Eis o Cordeiro de Deus, os discípulos não O tinham seguido. É a Igreja, através de tantas pessoas que apontam: "Eis o Cordeiro de Deus", e de maneira tão significati-va que os jovens seguem Jesus. Bento XVI, ao despedir-se dos jovens em Madrid, disse:

Os jovens respondem com prontidão quando se lhes propõe, com sinceridade e verdade, o encon-tro com Jesus Cristo, único Redentor da humanidade. Agora regressam às suas casas como mis-sionários do Evangelho, «enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» e terão necessidade de ajuda no seu caminho. Por isso confio, de modo particular aos Bispos, sacerdotes, religiosos e educadores cristãos, o cuidado da juventude que deseja responder com entusiasmo ao chamado do Senhor.(Bento XVI, na cerimónia de despedida da JMJ Madrid 2011,)
Eu conheço pouco do escutismo mas Baden Powell deixa-nos esta mensagem: "o melhor meio para al-cançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Procurai deixar o mundo um pouco me-lhor de que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por praticar o bem" Fabuloso
2 – os jovens entusiasmam-se, maravilham-se com o testemunho de tanta gente boa que segue o "Cordeiro"  e perguntam " Rabbi onde moras?", pois Jesus pergunta ao coração de cada jovem: "que pretendes?". Esta pergunta escutamos na relação que temos nos nossos encontros de oração, de cele-bração e de solidariedade.
 

3- "Vinde e vereis", esta ousadia de Jesus, existe na Igreja, que convida o jovem a viver, a gostar, a en-contrar-se. A Igreja, pela sua natureza, é MÃE, acolhe, apoia, incentiva, ama, perdoa. O jovem que aco-lhe este grande convite de Jesus, fica! É disponível, generoso, aberto, feliz por viver um grande ideal: RELAÇÃO (comigo mesmo, com o outro, com Deus, com a Igreja, com o pobre)

Desafio os caminheiros a entrarem em relação com outros jovens (mouros! – portugueses e estrangeiros) numa caminhada/peregrinação de 24 a 28 Julho 2012 pelos caminhos de Fátima (distância de 90 kms, partida de Azambuja/Lisboa)

Mais ainda, um mês ou mais, em Moçambique. Com encontros de preparação
INSCREVAM-SE.

Esta relação torna-se MISSÃO!



Ir. Beta Almendra - betalmendra@gmail.com " sempre em missão"

Sem comentários: